O parto natural consiste na expulsão do feto por contrações rítmicas da musculatura uterina e ocorre ao fim do nono mês de gravidez, cerca de 266 dias após a fecundação. Nessa época, o feto humano mede cerda de 50 centimetros de comprimento e pesa, em media, entre 3 e 3,5 Kg.
No momento do parto, o colo do útero se dilata e a musculatura uterina contrai-se ritmicamente com freqüência cada vez maior. A bolsa amniótica se rompe e o liquido nela contido extravasa pela vagina. O feto é gradualmente empurrado para fora do útero pelas fortes ondas de contração da musculatura uterina. A vagina se dilata e permite a passagem do bebê.
A parte fetal da placenta desprende-se da parede uterina e é também expulsa através da vagina, juntamente com o sangue proveniente do rompimento de vasos sanguíneos maternos. Nesse momento, no parto assistido, o cordão umbilical que liga o feto à placenta é cortado e amarrado.
Com o desprendimento da placenta, o gás carbônico acumula-se no sangue recém-nascido, o que estimula os centros cerebrais que controlam a expiração. Esses centros induzem o sistema respiratório do recém-nascido a funcionar, pela primeira vez, ele respira com seus próprios pulmões.
Se o parto natural não ocorre, devido a falta de contrações uterinas ou porque o feto é muito grande para passar pela pelve da mãe, pode-se recorrer a uma intervenção cirúrgica conhecida por cesariana. Nessa cirurgia, é feita uma incisão na parte baixa do abdome da gestante, de modo a expor o útero; este é aberto e a criança é retirada, juntamente com o cordão umbilical e a placenta. Em seguida, os cortes cirúrgicos são fechados por saturas.